Mini Cursos

INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÃO NOS MINI CURSOS

Para realizar sua inscrição em um dos mini cursos é necessário o depósito ou transferência do valor correspondente à modalidade selecionada para a seguinte conta bancária:

Favorecido: SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOQUIMICA SBGQ
CNPJ: 29.418.514/0001-43
Banco: Itaú
Agência: 8189
Conta Corrente: 06300-4

Em seguida, acesse o Formulário de Inscrição em Mini Curso e envie o seu comprovante de depósito ou transferência, não esquecendo também de anexar o comprovante de modalidade (estudante de graduação ou pós-graduação, caso aplicável).

Observações:

  • Faça a sua inscrição antecipada evitando filas no dia do evento;
  • Os mini cursos têm vagas limitadas e a vaga é garantida somente após o pagamento;
  • Nos cursos que houver um número de inscrições maior do que vagas disponíveis, as vagas serão ocupadas por ordem de data de pagamento;
  • A viabilização de um mini curso exige um número mínimo de inscrições, e caso as vagas mínimas não sejam preenchidas o curso será cancelado.
  • Em caso de dúvidas, entre em contato.

Mini Cursos:

Para mais informações clique sobre os cursos abaixo.

Mini Curso 03: O Uso de WD-XRF na Análise de Amostras Geológicas

Pol De Pape é gerente da Rigaku Latin America. Nascido na Bélgica em 1965 e formado em Química Analítica,  possui experiência como analista químico em Fluorescência de Raios-X há mais de 28 anos. Nos primeiros 7 anos de sua carreira ganhou experiência em ambiente industrial de trabalho com diferentes técnicas de análise e aplicação, como química úmida, Absorção Atômica, ICP e também FRX. De modo que entende as necessidades analíticas de usuários cotidianos de FRX.

Nos últimos 22 anos, atuou como cientista de aplicação em FRX, gerente de desenvolvimento de negócios, gerente de marketing e vendas para diferentes fabricantes de equipamentos. Através de sua experiência com muitos tipos de espectrômetros e aplicações, você pode esperar conseguir respostas detalhadas a seu problema, seja de hardware, software ou aplicações relacionadas. Nos últimos anos também tem ganhado experiência com Difração de Raios-X.

Objetivos:

  • Motivar o uso de Fluorescência de raios-X em Dispersão de Longitude de Onda (WD-XRF) como método analítica fácil e completo pela análise de amostras geológicas.
  • Mostrar que a Rigaku é uma companhia com extenso portfólio na linha de XRF e com um conhecimento enorme da matéria analítica.

Programa Geral:

Conceitos básicos: Teoria sobre a técnica de fluorescência de raios X, Preparação de amostras, Análises semi-quantitativo e quantitativo, demonstração do software (métodos pre-calibrados)

Ementa:

Neste minicurso vamos aprender sobre uma técnica principal utilizando a radiação eletromagnética de raios-X, em análises de materiais: FRX (Fluorescência de raios-X).

Para entender porque técnicas analíticas baseadas em raios-X são frequentemente utilizadas, começaremos apresentando sobre alguns princípios e propriedades desta forma de radiação. Vamos aprender porque FRX é utilizado para analisar a composição elementar.

Olhando dentro do hardware e a base de exemplos vamos descobrir a variação de aplicações que existem e aprender porque esta forma de análise é tão importante no mercado. FRX não são utilizada somente para universidades, mas também indústrias que querem pesquisar novos materiais ou que simplesmente, querem controlar a qualidade dos produtos no dia-a-dia.

Duração: 1 dia / 17 de setembro de 2019

Valor:

  • Estudante de Graduação – R$ 60,00*
  • Estudante de Pós-graduação – R$ 120,00*
  • Profissional – R$ 180,00

* Estudante de Graduação ou Pós-Graduação:
Acesse o Formulário para Envio de Comprovantes e anexe o documento comprobatório atualizado (Comprovante de Matrícula, Carteira de Estudante ou Declaração da Instituição de Ensino).

Local: Universidade Federal do Ceará / Campus do Pici – Centro de Convivência

Mini Curso 04: QAQC Aplicado a Laboratórios Geoquímicos

Marcela Tainã Rodrigues Pinto é gerente no Instituto Minere, Bacharel em Geologia (USP), especialista em Petrologia e Geoquímica (USP). Membro da Australian Institute of Geoscientists -“CP/QP.

Possui larga experiência Amostragem e QAQC, obtenção e interpretação de dados geoquímicos, geoestatística e estimativa de recursos minerais e modelagem geológica.

Trabalhou de 2007 a 2015 na GEOEXPLORE Consultoria e serviços Ltda / COFFEY CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA. De 2015 a 2018 CNS – Companhia Siderúrgica Nacional. Com destaque profissional em: Geometalurgia – Definição de tipologias relevantes para o modelo; Auditoria de banco de dados, modelo geológico e de blocos; e Participação como CP/QP responsável pelo QAQC (elaboração e/ou gestão e/ou auditoria) de grandes projetos. Atualmente, é responsável pelos treinamentos do Instituto Minere em QAQC, Análise Laboratorial, Técnicas de Amostragem e Auditoria de banco de dados.

Marcos Felipe Silva é Bacharel em Química com Habilitação em Indústria (UFOP), Pós-Graduado em Estatística (UFMG), Black Belt em Estratégia Lean Six Sigma. Especialista em QA/QC em Exploração Mineral e Ambiental, validação de métodos e cálculo de incerteza de medição e Lead Assessor NBR ISO/IEC 17025:2005.

Atuou na linha de pesquisa por um ano e meio no CDTN/CNEN no setor de tecnologia mineral no processo de separação de Európio e Gadolínio por redução eletroquímica/precipitação.

Na SGS GEOSOL Laboratório conta com 11 anos de experiência onde já atuou como Coordenador do Beneficiamento Mineral, como coordenador Geral de Processo e Coordenador de Controle de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento (CQPD) e Responsável Técnico.

Objetivos:

O foco desse treinamento é em controles laboratoriais. Sabe-se que o QAQC utilizado no laboratório é mais restritivo e tem objetivos distintos dos demais programas do projeto. São utilizadas ferramentas de controles similares, porém a análise e interpretação das mesmas são diferenciadas.

Esse curso tem como objetivo desenvolver as capacidades para profissionais atuarem com excelência na gestão de qualidade dos dados fornecidos pelos laboratórios internos ou externos e dos profissionais envolvidos na geração dos dados (equipe de laboratório) controlar seu processo de maneira eficiente e eficaz gerando resultados de qualidade, com menor custo e tempo. O controle de qualidade dos dados químicos e físicos gerados exige conhecimentos básicos sobre os principais métodos analíticos e de preparação utilizados para minérios.

Para isso serão abordados conceitos de preparação de amostras, programação do banco de dados amostral, propriedades físicas dos materiais detectados pelos principais métodos analíticos, limites e limitações analíticas de cada método e também técnicas e ferramentas de QAQC aplicadas na gestão de laboratórios para ensaios químicos e físicos laboratoriais.

A partir de uma visão crítica dos métodos utilizados serão abordados conceitos, aplicações e restrições que servirão de base para a elaboração do plano de QAQC. Será feita também uma abordagem e contextualização do QAQC em todas as fases, desde a preparação e manipulação dos materiais, preparação das amostras para ensaios químicos e físicos e controle de banco de dados, visando garantir a qualidade e a validades das informações geradas.

Ementa:

  1. Introdução
  2. Clarke
  3. Análise Quantitativa e Qualitativa
  4. Estatística básica – Média, Desvio Padrão, Variância, incerteza
  5. Amostragem – princípios, cuidados e controles QA/QC aplicáveis
  6. Preparação de Amostras- princípios, cuidados e controles QA/QC aplicáveis
  7. Duplicatas
  8. Contaminação
  9. Materiais de Referência
  10. Métodos analíticos
  11. Controle e garantia da qualidade (QAQC) – conceitos, aspectos e objetivos
  12. Implicações de dos limites de detecção e quantificação no QAQC
  13. Análises Químicas do cliente – princípios, cuidados e controles QA/QC
  14. Ferramentas estatísticas de QAQC
  15. Programa de QAQC
  16. Relatórios técnicos de QAQC
  17. Definição de Equipe
  18. Imparcialidade do laboratório e implicações na gestão
  19. Implantação do QAQC na gestão laboratorial

Duração: 2 dias / 16 e 17 de setembro de 2019

Valor:

  • Estudante de Graduação – R$ 100,00*
  • Estudante de Pós-graduação – R$ 150,00*
  • Profissional – R$ 200,00

* Estudante de Graduação ou Pós-Graduação:
Acesse o Formulário para Envio de Comprovantes e anexe o documento comprobatório atualizado (Comprovante de Matrícula, Carteira de Estudante ou Declaração da Instituição de Ensino).

Local: Universidade Federal do Ceará / Campus do Pici – Centro de Convivência

Mini Curso 05: Prospecção e Mapeamento Geoquímico

Eduardo Duarte Marques é Graduado em Geologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2003), Mestre (2006) e Doutor (2010) em Geoquímica pela Universidade Federal Fluminense (2010). Atualmente é Geoquímico Especialista da Divisão de Geoquímica (DIGEOQ) e Coordenador Nacional de Geoquímica do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), atuando em projetos em todo território nacional tanto em serviços de Prospecção Mineral quanto de Geoquímica Ambiental. Possui experiência na área de Geoquímica, com ênfase em Geoquímica de Prospecção, Hidrogeoquímica e Geoquímica Ambiental. É membro (fellow) da SEG (Society of Economic Geologists), orientador da SEG Student Chapter da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, membro da AAG (Association of Applied Geochemists), da Sociedade Brasileira de Geoquímica e da Sociedade Brasileira de Geologia.

Cassiano Costa e Castro é Graduado em Geologia pela UERJ (2006) e Doutor em Análise de Bacias e Faixas Móveis também pela UERJ (2016). Trabalha desde 2007 no Serviço Geológico do Brasil-SGB/CPRM onde atuou primeiramente como coordenador regional de geoquímica, sendo responsável pelo planejamento de amostragem, coleta das amostras e tratamento dos dados geoquímicos de prospecção de sete projetos de mapeamento geológico básico no Sul do Cráton Amazônico. Atuou também no Projeto Diamante Brasil sendo responsável pelo cadastramento e atualização da base de dados de kimberlitos do Estado de Rondônia. Entre os anos de 2013 e 2014 chefiou o Projeto Metalogenia das Províncias Minerais do Brasil, áreas RO e AC. Entre os anos de 2014 e 2016 desenvolveu a Função de Assistente de Produção da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais da Residência de Porto Velho. Atualmente é o Chefe da Divisão de Geoquímica do Serviço Geológico do Brasil.

Objetivos:

Pretende-se fazer uma explanação desde os conceitos de prospecção geoquímica até a estatística como ferramenta de interpretação em levantamentos geoquímicos. Serão apresentadas as técnicas de amostragem  geoquímicas mais utilizadas na exploração mineral e vários estudos de caso de projetos do Serviço Geológico do Brasil nos quais os ministrantes trabalharam nestes últimos 12 anos.

Ementa:

1 Conceitos básicos

1.1 Definição de geoquímica

1.2 Definição de prospecção geoquímica

1.3 Breve histórico da prospecção geoquímica no mundo e no Brasil

1.4 Abundância dos elementos químicos

1.4.1 Definição de Clarke

1.4.2 Elementos maiores, menores, traços e sub-traços

1.4.3 Classificação geoquímica dos elementos segundo suas afinidades

1.5 Ambientes Geoquímicos e Dispersão dos elementos

1.5.1 Definição de halo geoquímico: tipos e características;

1.5.2 Elementos indicadores e farejadores;

1.5.3 Caracterização Geoquímica das Rochas Mineralizadas;

1.6 Definição de Província Geoquímica e Província Metalogenética.

2 Processos Geoquímicos de Superfície

2.1 Intemperismo e Mobilidade dos elementos em ambiente supergênico;

2.1.1 Importância do pH para a mobilidade dos elementos;

2.1.2 Importância do Eh para a mobilidade dos elementos;

2.1.3 Fenômeno da adsorção;

2.1.4 Importância dos óxidos-hidróxidos para a mobilidade dos elementos;

2.1.5 Importância dos argilominerais para a mobilidade dos elementos;

2.1.6 Definição de barreira geoquímica e geração de falsas anomalias geoquímicas;

2.1.7 Exemplo de influência dos processos supergênicos em mapeamento geoquímico.

3 Amostragem, preparação e análise de amostras geoquímicas

3.1 Níveis de Levantamento Geoquímico

3.2 Amostragem, preparação e análises de amostras geoquímicas

3.2.1 Levantamentos Litogeoquímicos;

3.2.2 Levantamentos Pedogeoquímicos;

3.2.3 Levantamentos por sedimentos de corrente;

3.2.4 Levantamentos por concentrados de bateia;

3.2.5 Levantamentos Hidrogeoquímicos;

4 Estatística como ferramenta de interpretação em levantamentos geoquímicos e confecção de mapas geoquímicos

4.1 Parâmetros numéricos de interpretação dos dados geoquímicos;

4.1.1 Definição de Background

4.1.2 Definição de Anomalia

4.1.3 Definição de Limiar

4.1.4 Definição de Contraste

4.2 Interpretação dos dados geoquímicos pelo Exploration Data Analysis (EDA)

4.2.1 Estatística paramétrica e não paramétrica;

4.2.2 Estatística Univariada, Bivariada e Multivariada

4.2.3 Passo a passo para o tratamento estatístico;

4.2.4 Confecção dos mapas uni e multi-elementares. 

Duração: 2 dias / 16 e 17 de setembro de 2019

Valor:

  • Estudante de Graduação – R$ 100,00*
  • Estudante de Pós-graduação – R$ 150,00*
  • Profissional – R$ 200,00

* Estudante de Graduação ou Pós-Graduação:
Acesse o Formulário para Envio de Comprovantes e anexe o documento comprobatório atualizado (Comprovante de Matrícula, Carteira de Estudante ou Declaração da Instituição de Ensino).

Local: Universidade Federal do Ceará / Campus do Pici – Centro de Convivência